Pais: Pensem no futuro, eduquem as crianças para o consumo consciente.
Crianças consumistas
Há  cerca de 30 ou 40 anos atrás, o maior sonho de consumo da maioria das  crianças eram as balas, pirulitos ou um sorvete na venda mais próxima.  Algum objeto mais caro, como um brinquedo, ficava por conta dos adultos e  dos pais, que o presenteavam em datas especiais, diga-se Natal ou  aniversário.
Todo o dinheiro que manipulavam era gerado por algum  troco ou moeda, que seus pais lhe davam ou mesmo que às vezes  conseguiam em troca de algum pequeno serviço, como cortar a grama ou  alimentar os animais. E eles tinham o costume de poupar, num cofrinho,  para o futuro.
Crianças ávidas por bens de Consumo
Hoje, o  que presenciamos é que as crianças, cada vez mais, estão ávidas por  bens de consumo rápido e se cansam muito cedo do que conseguem, sempre  querendo mais, sem nenhum apego ou zelo pelo objeto conquistado.
O  grupo ou a faixa etária, ao qual pertencem, dita o que devem possuir.  Os pais se sentem no dever de atender suas exigências, para não causar  traumas em suas crianças.
O grandioso mercado infanto-juvenil
O  volume de dinheiro, que essa camada da população gera é fabuloso. Além  das próprias crianças, que compram produtos com suas economias, existem  os pais, avós, tios, amiguinhos e outros que ajudam a aumentar esse  grandioso mercado de objetos para a camada infanto-juvenil.
propagandas  instigam as criançasProdutos alimentícios, brinquedos, roupas, viagens,  livros, etc. são produzidos especialmente para seduzir as crianças.  Elas também serão as consumidoras do futuro. E empresas se especializam  em atendê-las e educá-las, nesse mundo de consumo, para que quando  adultas, estejam familiarizadas com compras e mais compras.
Propagandas instigam o desejo
Propagandas especialmente produzidas  para instigar o desejo na criança pela posse de determinados objetos,  com apelos emocionais aos pais, que se sensibilizam e compram o que é  oferecido.
No mundo atual a oferta de bens de consumo é maior para  todos, sejam homens, mulheres ou crianças. A tecnologia faz com que os  objetos tenham uma vida útil curta. Se aliado a isso, ainda  incentivarmos nossas crianças a consumirem, sem critério e com tanta  abundância, como elas serão no futuro? Como agirão em relação ao  dinheiro?
O que os pais podem fazer?
Cabe a nós adultos e pais  repensarmos os rumos que estamos tomando em relação a essa parte da  educação delas. A felicidade ou caráter de nossas crianças não está na  quantidade de objetos que eles possuem.
Vivemos num mundo em que  possuir é parte de nossas escolhas. Mas não deve ser a principal. O  papel dos pais é educar as crianças para um consumo consciente, que  possibilite no futuro, ser um adulto que é feliz desejando apenas o que  realmente precisa e não o que a sociedade insinua que ele tem que ter.
O  consumo consciente está na moda, amplamente divulgado como meio para  preservar o planeta. Pegando carona nessa idéia, tão atual, os pais  podem incentivar as crianças a consumir apenas o que precisam. Éramos  felizes dessa forma. E sabemos que as crianças são capazes de serem  felizes com coisas muito simples:
Brincar é mais do que ter brinquedos.
http://bbel.uol.com.br/filhos/post/cria
Crianças, a alma do negócio
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