Por Elza Augusta. Tecnologia do Blogger.
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FEMINICÍDIOS

Tenho observado que nos últimos anos vem aumentando em todo mundo, o assassinato de mulheres. Desde a morte da socialite Ângela Diniz nos anos 70, os números aumentaram tanto, que na maioria das vezes a notícia é dada nos rodapés do jornais como qualquer assunto corriqueiro de somenos importância, porque nossas mentes cauterizadas pela frequêcia de notícias sangrentas, já nem registram mais a enormidade da violência seguida de morte que se pratica contra mulheres nesse país.
Os homens estão ficando mais violentos em ralação às suas parceiras por quais motivos? Há quem diga que o sexo oposto anda enciumado e inseguro por causa da notável mas ainda pequena emamcipação feminina, nos muitos redutos outrora dominados por eles. Será?
Não estou falando dos costumes tribais de alguns países islâmicos,que mutilam e apedrejam até à morte adolescentes e mulheres adultas.Aqui mesmo em terra tupiniquim elas morrem a tiros, marretadas, pauladas e facadas bem diante dos nossos narizes, enquanto nos achamos no direito de julgare e criticar com dureza, antigos costumes arraigados em sociedades culturais e religiosas do outro lado do mundo e que portanto, não fazem parte da nossa realidade.
Um estudo organizado pelo Instituto Zangari aponta que dez mulheres foram assassinadas por dia no Brasil em um período de dez anos. - índice de 4,2 assassinatos por 100 mil habitantes. Apesar de as vítimas femininas estarem em número e proporção bem mais baixos do que os homens (92% dos homicídios), o nível de assassinato de mulheres no País está acima do padrão internacional. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Em um estudo das motivações de 23 assassinatos contra mulheres ocorridos nos cinco primeiros meses deste ano e investigados pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa de São Paulo (DHPP), em 25% dos casos o motivo foi qualificado como torpe.
São casos como negativas de fazer sexo ou de manter a relação. Em 50% das ocorrências, o motivo foi qualificado como fútil, como casos de discussões domésticas. Houve 10% de mortes por motivos passionais, ligados a ciúmes, por exemplo, e 10% relacionado ao uso ou à venda de drogas.
“Por serem ocorrências domésticas, às vezes a prevenção a casos como esses são mais difíceis”, afirma a delegada Elisabete Sato, chefe da divisão de Homicídios do DHPP.
A morte de mulheres emerge como resultado da cultura patriarcal, que normaliza e reforça atitudes de controle e de violação das mulheres por parte dos homens, estabelecendo a engrenagem social para a prática de violências contra as mulheres, pelo simples fato de serem mulheres; chegando até a sua forma mais bárbara no homicídio.
Acho que ainda está longe o dia em que o homem deixará de derramar sangue feminino, visto que esta é sua maneira distorcida (não generalizando, é claro!) de demonstrar que pode e que "tem a força"!.


(E.Augusta)

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