Por Elza Augusta. Tecnologia do Blogger.
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PEDOFILIA, O DESEJO SILENCIOSO

A pedofilia tem sido notícia em diversos meios de comunicação, mostrando a realidade de uma prática sexual que nos causa horror mas que é muito mais comum do que se imaginava.


O desejo sexual entre seres adultos e filhotes está presente desde as vivências animais e emerge como um instinto primitivo que a humanidade herdou em seu processo de evolução. Lembremos da célebre lenda grega da paixão de Jocasta por seu filho Édipo que veio a modular simbolicamente a presença da sexualidade entre pais e filhos. Quantas mães se “divertem” brincando com os órgãos sexuais de seus bebês homens e quantos pais sentem desejo por suas filhas que vão se tornando mocinhas?!


A questão é que, por força da aculturação que foi impondo historicamente normas morais aos relacionamentos sociais, favorecendo o intercâmbio genético entre os seres, o homem foi aprendendo a reprimir seus próprios instintos, e mesmo a sublimá-los em sentimentos nobres, mas nem todos o fazem com eficiência.
A pedofilia é hoje considerada um transtorno de personalidade da preferência sexual que se caracteriza pela escolha sexual por crianças até 13 anos, de acordo com a definição da CID-10 - Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. A internet é, atualmente, o principal meio de divulgação da pedofilia, que movimenta milhões de dólares por ano e forma verdadeiros clubes com o objetivo de unir os pedófilos, adquirir fotos, vídeos, fazer turismo sexual e tráfico de menores, sendo que o Brasil é o maior consumidor no mundo deste mercado. 


O simples desejo sexual, independente da realização do ato sexual, já caracteriza a pedofilia. Não é preciso, portanto, a ocorrência de relações sexuais para haver pedofilia, e por isso mesmo é necessária a criação de campanhas para a proteção de nossas crianças e adolescentes, seduzidos e abusados habilmente pelo adulto pedófilo que adquire a confiança de suas vítimas, deixando marcas profundas na sua vida emocional.
Depressão, neuroses sexuais, propensão ao abuso de álcool e drogas são algumas das sequelas que têm sido observadas em crianças vítimas de pedofilia. Mais crescidas, as crianças costumam apresentar problemas ligados à sexualidade - de inibição e pavor ao sexo a até mesmo comportamentos que podem se transformar em pedofilia. Na verdade, muitos pedófilos foram crianças molestadas no passado. O círculo vicioso, então, se completa - e deixa atrás de si um rastro de frustração, raiva e medo em muitas famílias, pois cerca de 80% dos casos de abuso sexual de crianças ocorrem no lar onde os parentes são os principais agressores. 
Um pedófilo é uma pessoa de mais de 16 anos que apresenta, muitas vezes, uma sexualidade pouco desenvolvida, insegura psicologicamente e que teme a resistência de um parceiro em iguais condições. Sexualmente inibido, não raro pelo tamanho do seu pênis, o pedófilo escolhe como parceiro uma pessoa vulnerável, que lhe dá uma ilusão de potência. A maioria dos pedófilos tem entre 30 e 45 anos e é do sexo masculino (95%). Desses, 71% gostam de meninos, embora não sejam, como regra, homossexuais. Proteção e dominação constituem os pilares básicos na fantasia do pedófilo. 


Apesar de haver, conforme o caso, diferentes possibilidades de entendimento psicanalítico da pedofilia, para alguns Psicanalistas as fantasias inconscientes das crianças sobre a vida sexual dos pais, da qual elas normalmente não participam mas têm um certo nível de percepção, estando fora da cena do sexo dos pais mas mentalmente ligadas a ela, é que servem para animar o imaginário da pedofilia na idade adulta. Só que agora não é mais a criança a querer estar presente entre os pais, e sim um adulto que ficou congelado na cena fantasiosa daquela relação sexual, e que projeta a sua criança interior naquela de quem ele abusa. Ou seja, é como se a criança de quem ele abusa fosse ele mesmo sentindo prazer em ver o adulto fazer sexo, e com isso o adulto pedófilo se excita. A criança nunca é parceira na relação de um pedófilo, mas seu objeto. 
Por tudo isso, o desejo pedófilo é muito mais comum do que se imagina, tanto manifesto como contido. Há realmente que se tomar cuidado em todas as formas em que a criança se vê exposta, inclusive e principalmente dentro do próprio lar, mas com igual cuidado também para se ligar com a descoberta do pedófilo entre seus familiares, já que ele é um ser humano doente e que precisa de tratamento, como um parente viciado em drogas que não se manda para a polícia mas se ajuda a curar.

João Carvalho Neto 

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DIA DA CRIANÇA, É PARA COMEMORAR MESMO?

DIA DA CRIANÇA, É PARA COMEMORAR MESMO?

Como comemorar quando há tantos inocentes nas garras da servidão, explorados por familiares e empresas inescrupulosas?

Como comemorar se as vejo fazendo malabarismos ou vendendo balinhas nos cruzamentos das cidades, quando deveriam estar na escola ou apenas exercendo o direito de serem crianças?
Como comemorar se tenho conhecimento da fome assoladora que atinge milhares ao redor do mundo, sendo os pequeninos as maiores vítimas?
Como comemorar se vejo um pequeno anjo com hematomas pelo frágil corpinho, que foi flagelado por algum adulto demente e doente?
Como comemorar se milhares não têm um lar que lhes possa  oferecer segurança e aconchego?


Como comemorar se as vejo nas esquinas sendo aliciadas pelos traficantes  mercadores da morte, quando deveriam ter a oportunidade de sonhar e lutar por um futuro feliz e promissor?
Como comemorar se mulheres descuidadas e inconsequentes as colocam no mundo apenas para deixá-las à morte nas lixeiras e monturos?
Como comemorar se elas são sequestradas para servirem de pasto a degenerados sexuais, que as usam e as descartam no primeiro esgoto como se fossem lixo?
Como comemorar se pais que deveriam protegê-las de todos o males as agridem, desprezam, estupram e matam com requintes de crueldade, ignorando todos os apelos do bom senso, revelando nesses atos absurdos toda a baixeza e ignomínia, incrustrados no ser chamado e reconhecido como humano?
Não, não há o que comemorar...No dia dedicado a elas vamos refletir, sobre como podemos ajudar na inclusão dessas crianças em um meio social, onde elas possam ser apenas e realmente  CRIANÇAS, e, em meio a essas reflexões, oremos ao Divino Mestre, para que Ele as acolha, oriente e proteja de todos os males...

Elza augusta


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MULHERES AGRESSORAS (TABU?)


             
              HomensTambém São Vítimas

  Normalmente quando se pensa em violência doméstica, o que as pessoas logo acham é que alguma mulher foi agredida, no entanto, o inverso também ocorre,e existem muitos homens que são agredidos pelas próprias companheiras. Esse casos são mais frequentes do que parecem. Aqui no Brasil, no interior paulista, um comerciante relatou que sofreu agressões da esposa por dez anos, e nunca procurou a justiça, pois não tinha coragem de dizer que apanhava da mulher. Apesar de não ser um problema comum, que todos tenham conhecimento, os homens também são vitimados pela violência no lar.
                             Casos Verídicos
  A polícia francesa encontrou o corpo de um homem de setenta e um anos, desaparecido por dois anos. Algum tempo depois, sua mulher confessou que o matou, depois de uma briga em que ela lhe desferiu vários socos. A família dele informou que desde que eles começaram seu relacionamento, sua companheira não deixava que se comunicasse com amigos ou parentes, isolando-o de todos. Essa história que aconteceu na França é bem parecida com a que aconteceu em São Paulo, com a diferença que o marido brasileiro não foi morto por sua esposa. No entanto, quanto ao aspecto de isolamento, a história se repetiu pois, o comerciante relatou que também não se relacionava mais com amigos ou família. Segundo ele, sua mulher era muito ciumenta e descontrolada, atirando objetos contra ele sempre que brigavam, piorando após alguns anos, quando realmente começou a agressão propriamente dita.
                         Sentimento de Vergonha
  Segundo o comerciante paulista, apesar de às vezes apresentar alguma lesão aparente das agressões sofridas, não se preocupava em escondê-las, já que ninguém desconfiava do real motivo das lesões. Ele confessou que tinha vergonha  em denunciar a companheira, pois achava que seria ironizado pela autoridade policial. Além da vergonha dos outros, também tinha esse sentimento de si mesmo, por estar passando por essa situação, e não saber ou não ter coragem para resolvê-la. De acordo com o homem, foi somente quando sua mulher o agrediu com uma faca, e ele teve que levar sete pontos, é que decidiu procurar ajuda.
                            Estudos Estatísticos
   Na realidade, ainda não há uma pesquisa específica sobre a agressão no lar contra os homens no Brasil, no entanto, alguns estudos estatísticos estão sendo feitos, e revelam que o  índice de agressão em casais brasileiros é muito grande, de ambos os sexos, e não apenas só de homens contra mulheres como se pensava anteriormente. Um levantamento feito pela FIOCRUZ , que mensurava a violência entre os namorados em dez capitais brasileiras, coletou dados de cerca de três mil e duzentos indivíduos jovens, sendo constatado que num grupo de dez, nove já haviam praticado ou sofrido, algum tipo de agressão dentro do relacionamento. Os vários estilos de violência sexual e verbal, são cometidos de forma quase igual tanto entre as pessoas do sexo feminino, quanto masculino, fazendo os pesquisadores concluírem que os atos agressivos partem tanto das mulheres, quanto dos homens,sendo que em alguns casos, as meninas apareceram como mais violentas, já que o grupo feminino entrevistado, que admitiu já ter cometido alguma violência contra o companheiro foi maior (cerca de vinte  e oito por cento), que o do grupo masculino (cerca de dezesseis por cento).
                               Outras Vítimas
  De acordo com antropólogos especializados em investigação de relacionamentos agressivos, há  ainda a violência contra pessoas idosas por parte de seus filhos e netos ou coabitantes, e na terceira idade, tanto mulheres quanto homens são vitimados por agressões. O que surpreendeu os pesquisadores foi que, nessa faixa etária ainda há violência de esposas e maridos, diferentemente do que se pensava. Outro dado interessante era que a vítima não era dependente do agressor, pelo contrário, eram elas que sustentavam o indivíduo violento. Em outros casos, constatou-se que a vítima também agredia, sendo ela homem ou mulher. Segundo especialistas um dos fatores que impediam no caso de casais, de romperem esses relacionamentos violentos era o fato de terem filhos. Mas será que crianças educadas em ambientes violentos serão adultos felizes, e emocionalmente equilibrados? Deixo a questão para os agressores domésticos responderem.

XXX

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